sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Felipão adota silêncio sobre reforços, mas dá novo recado à diretoria

 obina atacante china (Foto: Reprodução/TV Globo) Depois de reconhecer que não há como contratar nomes como o meia Wagner e o atacante Diego Tardelli, o Palmeiras adotou a política do silêncio para falar de reforços. Sem querer perder mais jogadores da lista de 12 indicados que enviou à diretoria, o técnico Luiz Felipe Scolari não pretende mais comentar quaisquer negociações em andamento no clube.
A chegada de atletas mais conhecidos é exigência de Felipão para permanecer no comando do Palmeiras – ele tem contrato até dezembro de 2012.
Um nome revelado pelo presidente Arnaldo Tirone foi o do atacante Obina, que hoje atua no futebol chinês. Obina ainda tem contrato vigente, mas, segundo o mandatário alviverde, quer voltar ao Brasil. Questionado sobre o centroavante, com boas passagens por Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, Felipão foi evasivo.
– Não sei. Não sei.– Quando eu o vi jogar pelo Atlético e Palmeiras, notei que é jogador de área, com bom porte físico, e acho que qualquer técnico gosta da forma como ele joga, mas depende também das características de quem joga ao lado dele. Muitas vezes não existe uma sincronia, mas é jogador com boa característica para jogar no ataque de qualquer equipe – ressaltou o técnico.
Fazendo-se ou não de desentendido, o fato é que Felipão aguarda pelos nomes de peso prometidos por Tirone.O gerente de futebol César Sampaio disse que há três jogadores em situação bem encaminhada, e outros devem chegar.
Felipão, mais uma vez, afirmou que desconhece o acerto, e relembrou o trato que fez com Arnaldo Tirone. Depois do empate por 1 a 1 com o Vasco, na quarta-feira, o técnico chegou a brincar, dizendo que em 2012 queria salada,carne e camarão.– Nesse ano teríamos algumas dificuldades, mas em 2012 teríamos três ou quatro com mais peso que suportariam algumas apostas desse ano. Se estes não chegarem eu posso sair ou o Palmeiras pode me tirar, que é o normal. Quando a gente tem um contrato com multa, se uma das duas partes não achar interessante que a outra permaneça, faça-se o pagamento da multa – avisou o técnico.
A questão da multa não é novidade na relação entre Felipão e diretoria. Recentemente, o comandante enviou documento a Tirone solicitando uma retificação no contrato, que eliminaria a necessidade do pagamento em caso de saída antes do fim do vínculo como clube. A presidência recusou, e por isso qualquer quebra no acordo implica no pagamento de cerca de R$ 2 milhões.
Minutos depois, porém, elogiou as qualidades de Obina.

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