Assim que chegou ao Inter, o técnico Dorival Júnior mostrou-se adepto do 4-4-2 bem brasileiro, com dois volantes, dois meias ofensivos, e dois atacantes. Mas, à época, perdeu Zé Roberto e Gilberto por lesões, e precisou abdicar da ideia predileta para sistematizar a equipe no 4-2-3-1 com o qual conquistou vaga à Taça Libertadores 2012.Agora, com a contratação de Dagoberto - por enquanto ele se apresenta em abril, mas o Inter tenta antecipar para janeiro - Dorival pode voltar ao modelo tático original. A tendência é manter o que foi realizado nas rodadas finais do Brasileirão deste ano, com Gilberto (agora Dagoberto) auxiliando Leandro Damião no ataque:A única indefinição está na lateral-esquerda. Kleber interessa ao Vasco, e pode deixar o Inter. Em compensação, Fabrício renovou contrato. Se Kleber sair, ele assume naturalmente a função.
Na zaga, sem reforços encaminhados, Índio, Moledo e Nei, além do goleiro Muriel, seguem nas primeiras posições da fila. Para protegê-los, Tinga e Guiñazu - ou Bolatti, caso "El Cholo" aceite a proposta de um clube árabe - formam a primeira linha do meio-campo.
Na articulação, Oscar e D'Alessandro alternam-se entre jogadas pelos lados e infiltrações. Dividindo a articulação, eles podem ainda entrar em sincronia com Dagoberto, que os ajudaria na marcação pelo lado, levando o meia argentino para o centro, em variação para o 4-2-3-1.
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