- Lateral você não compra, você faz. Um exemplo disso é o Jean, que é um excelente jogador. Ele também tem muita força jogando no meio de campo. Eu gostaria de ter dois Jean na equipe - afirmou Carpegiani, no começo do ano.
Poucos meses depois, o jogador é a principal moeda de troca do elenco. Jean caiu em desgraça com os dirigentes e, mesmo tendo sido utilizado pelo técnico Emerson Leão no clássico contra o Santos, na última rodada do Campeonato Brasileiro, não deve permanecer.
Mas, o que mudou do começo para o final da temporada?
As coisas começaram a mudar para Jean com a chegada do técnico Adilson Batista. Na época, o clube havia acabado de conquistar o paraguaio Iván Piris, que tornou-se dono da posição. Jean passou a ser figurinha carimbada no banco de reservas. Em alguns jogos, chegou a não ser nem relacionado pela comissão técnica.Na época, começou-se a se preocupar com o comportamento extracampo do jogador, que estava abusando das noitadas, segundo revelações feitas por pessoas ligadas ao clube do Morumbi. Segundo essas pessoas, Jean caiu de rendimento a partir do momento em que começou a ficar muito amigo de Dagoberto, outro atleta severamente criticado pelos dirigentes.
Primeiro, o São Paulo ofereceu Jean ao Cruzeiro, na negociação que envolvia a possível contratação do argentino Montillo. Depois, o atleta foi envolvido na negociação que trouxe Cortês ao Tricolor. No entanto, a troca de atletas não foi aceita pela equipe carioca e o clube do Morumbi desembolsou R$ 6 milhões para contratar o jogador. Mesmo sem contratar o meia, o Cruzeiro promete fazer propostas pelo jogador. O Grêmio também tem interesse no meio-campista.
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