- Foi o técnico Mazola que pediu para que eu cedesse a nove para Roberson. Era a camisa dele da Série B do Brasileiro e como estava retornando ao time, o número voltou para ele. Mas comigo não tem essa de superstição. Vou ficando com a 11, camisa que Romário fez fama. Se mandarem trocar, mudo - brincou Jheimy, fã confesso do baixinho Romário, um dos maiores jogadores que já usaram a 11.
Se a seca de Jheimy terminou, a maldição passou a pesar nos ombros de Roberson. Usando esta camisa, fez três gols na arrancada dos cinco jogos que ressuscitou e o Sport Série B e culminou na classificação para elite do futebol brasileiro. Mas no último jogo, contra o Vila Nova, pouco jogou, pois sentiu uma distensão na coxa direita e passou mais de um mês m tratamento. Retornou diante do Petrolina e nessas duas partidas está pecando na pontaria. Não tem isso não, é só uma questão de acertar o pé. Tenho que ter mais calma na hora de finalizar, caprichar mais. Também não sou supersticioso. Foi a minha camisa ano passado e marquei gols. Sei que Mazola passou a camisa para mim, não foi o Jheimy - disse Roberson, em meio a gargalhadas.
Matador histórico do Sport, o ex-atacante Roberto Coração de Leão sabe o caminho do gol. No estadual de 1981, por exemplo, foram 38 gols. Sempre usando a camisa 9. Assim como a atual dupla de ataque do Leão, superstição não pega Roberto Coração de Leão.
- Essa história de peso de camisa não existe. O problema está no psicológico do atleta. Neste caso vale mais a personalidade do atleta. A maldição já está começando a desaparecer, pois quem está usando está fazendo por onde. Roberson ainda não fez gol, mas vem tendo boa atuações e vai desencantar - defendeu o ex-matador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário