- A gente sabe que, quando a nossa torcida vem, o time fica ainda mais forte e fica difícil ganhar da gente aqui dentro - afirmou o técnico Gilson Kleina.
O retrospecto recente contra os grandes do estado também joga a favor da Ponte. No ano passado, a Macaca ganhou a fama de “carrasco” dos quatros principais times ao bater São Paulo (no Morumbi), Corinthians (no Pacaembu) e Palmeiras (no Majestoso) e empatar com o Santos (em casa) na primeira fase. Depois, perdeu a invencibilidade ao cair por 1 a 0 para o Santos nas quartas de final, na Vila Belmiro.

Ponte Preta: depois de conseguir repetir a escalação pela primeira vez em 2012, Gilson Kleina será obrigado a mexer na equipe por conta da ausência do zagueiro Gian, suspenso por três cartões amarelos. Wescley entra em seu lugar. Ele volta a atuar após quatro meses. Na reta final da última Série B do Brasileiro, ele sofreu uma torção no joelho. Desfalque nas duas últimas partidas devido a um desconforto muscular na coxa direita, o meia Caio está recuperado e fica à disposição de Kleina, mas deve começar no banco de reservas. A Ponte vai a campo com Lauro; Guilherme, Wescley, Ferron e Uendel; Xaves, João Paulo Silva, Willian Magrão e Renato Cajá; Rodrigo Pimpão e Leandrão.
São Paulo: novamente com desfalques importantes, Leão aposta que a entrada de Jadson dará criatividade e organização ao meio-campo tricolor, que tem deixado a desejar nas últimas partidas. Resta saber quem deixará o time para a entrada do camisa 10. Se quiser manter o esquema com três homens de frente, o treinador deverá sacrificar Cícero. Caso opte por uma formação mais cautelosa, Fernandinho irá para o banco de reservas. A equipe deverá atuar com: Denis; Piris, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Casemiro, Cícero (Fernandinho) e Jadson; Lucas e Willian José.

Ponte Preta: além de Gian, suspenso, Gilson Kleina não pode contar com o também zagueiro Diego Sacoman e o atacante Roger. A dupla está em fase final de recondicionamento físico.
São Paulo: Rogério Ceni, Luis Fabiano, Cañete e Fabrício (machucados), além de Osvaldo (que ainda aprimora a forma física).
Ponte Preta: Rodrigo Pimpão. Depois de começar o Paulistão no banco de reservas, Rodrigo Pimpão ganhou espaço com a lesão de Caio e agarrou a chance. Foram dois gols nos últimos dois jogos. A velocidade e o comprometimento tático, voltando para ajudar Uendel na marcação, também evidenciam a evolução técnica e física do atacante.
São Paulo: após 22 dias de muito treino físico para melhorar seu condicionamento, Jadson entrará em campo pela primeira vez. Durante a semana, apesar de ainda não estar 100%, ele se destacou nos dois coletivos e marcou um golaço de falta. Sua qualidade na bola parada será importante para o time, que não tem seu principal batedor, Rogério Ceni, machucado.
Gilson Kleina, técnico da Ponte Preta: “O São Paulo é um grande time, com jogadores de raro talento, mas não vamos criar um monstro maior do que ele já é. Não adianta a gente só ficar falando das qualidades do São Paulo. Isso todo mundo já sabe. Nós temos que buscar o nosso melhor”.
Jadson, meia do São Paulo : “Estou pronto para ajudar a equipe. Estou ansioso para jogar e para retribuir o carinho do torcedor são-paulino, que vem me tratando muito bem desde o dia em que fui contratado ”.

* Quem tem vantagem? última vitória da Ponte sobre o São Paulo no estádio Moisés Lucarelli, palco da partida deste domingo, ocorreu no dia 19 de outubro de 2005, quando a Macaca fez 2 a 0, gols de Elson e Izaías. De lá para cá, foram realizadas outros quatro jogos, com três triunfos do Tricolor e um empate.* O duelo entre as duas equipes é marcado pelo alto número de gols. Até agora, nas 82 partidas realizadas na história do Campeonato Paulista, foram marcados 192 gols, o que dá uma média de 2,34 tentos por duelo.
* As duas equipes já decidiram o estadual uma vez. Foi em 1981 e o São Paulo levou a melhor. As duas partidas foram realizadas no estádio do Morumbi. Na primeira, no dia 25 de novembro, houve empate por 1 a 1, gols de Toninho Oliveira para a Macaca e Serginho Chulapa para o Tricolor. Na grande final, quatro dias depois, a equipe da capital venceu por 2 a 0, tentos anotados por Renato Pé Murcho e novamente Serginho Chulapa.
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