- Não o conheci pessoalmente, mas sei que era uma pessoa que trabalhava muito e um grande profissional. Foi um grande goleiro e, com certeza, um dos pilares da vitória brasileira em 2002.
Voltando a falar de Luiz Felipe Scolari, que comandou Portugal na Euro de 2004 e no Mundial de 2006, o treinador tornou-se muito querido pela família do goleiro, que o idolatra até hoje. Na época da Copa, o brasileiro foi contra a vontade da maioria dos portugueses, que desejavam Vitor Baia como titular, e o bancou. Ricardo diz que ainda mantém contatos com Felipão e afirma que o ex-comandante sabe de seu desejo de atuar no Brasil.Tenho contato com ele. Nos falamos há alguns meses atrás, quando vim para Setúbal. Ele sabe que eu gostaria de jogar no Brasil.
Mesmo com uma idade 'avançada', ele diz que ainda pretende defender sua seleção, principalmente sabendo que a próxima edição da Copa será no Brasil. Contudo, reconhece que precisa voltar a atuar regularmente para ter uma chance com o técnico Paulo Bento.
- É um povo irmão. A língua é a mesma. Acho que será uma Copa do Mundo muito especial. Mas tenho que pensar em jogar regularmente. Perdi a vaga na seleção quando houve a troca de treinador, em 2008 (Felipão por Carlos Queiroz). Na época, eu estava na reserva do Bétis (Espanha) e também tive alguns problemas institucionais no clube. No início de 2010, acabei me transferindo para o Leicester e sofri uma lesão no ombro. Só voltei a treinar em agosto. Vim para Setúbal, mas tenho jogado pouco. Pretendo ganhar a posição no time e ter uma chance na seleção.Ricardo atuou 79 vezes com a "camisola" de Portugal e teve grande destaque em dois jogos decisivos contra a Inglaterra. Na Euro de 2004, além de defender um pênalti (sem luvas), ainda acertou a última cobrança e garantiu o time nas semifinais. Dois anos depois, defendeu três pênaltis diante dos ingleses (Frank Lampard, Steven Gerrard e Jamie Carragher) e ajudou Portugal a chegar à semi da Copa.
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